A chegada da alimentação plant-based
Mas, novas e questionadoras gerações, a ampliação da compreensão sobre os impactos ambientais e na saúde causados por:
- excessos no consumo de proteína animal
- compromisso em reduzir maus-tratos aos animais
- preocupação com a sustentabilidade
- atuação de artistas e outras pessoas públicas protagonizando e estimulando a redução do consumo de carne
criaram um ambiente bastante propício para o consumidor desejar algo novo.
Primeiro passo da alimentação plant-based
De maneira complementar a esse cenário os chefes de cozinha protagonizam um forte movimento de tornar os legumes, verduras, grãos e tubérculos em verdadeiras iguarias, primeiro numa escala sofisticada e depois em cozinhas menos formais e até food trucks. Assim, um pequeno buzz gerou um grande levante que passou a influenciar a indústria e as grandes redes.
Leia também: o sucesso das organizações que aprendem
Primeiramente, vieram linhas reduzidas em ingredientes considerados menos saudáveis, depois linhas vegetarianas e no dia 2 de abril de 2019 a Nestlé anunciou o início da comercialização de um hambúrguer 100% vegetal, inicialmente para o mercado Europeu e na sequência também nos Estados Unidos.
Desse modo, na mesma semana, no dia 04 de abril, o Burger King que já tinha uma versão vegetariana em seu cardápio, anunciou o lançamento de um novo sanduíche preparado com ingredientes totalmente veganos: pão, hambúrguer e molhos. Ou seja, não há mais talvez, a alimentação plant-based é uma realidade que atinge as grandes cadeias.
Estudo sobre esse tipo de alimentação
Um estudo da Nielsen indica que nos EUA de 2016 para 2019 os produtos “cárneos” produzidos à base de plantas, ou seja plant-based, cresceram 42% – representando 888 milhões de dólares de faturamento/ano, enquanto os produtos cárneos de origem animal tiveram um crescimento de apenas 1% – representando 85 bilhões de dólares de faturamento/ano. Ou seja, existe uma grande elasticidade para o crescimento dos produtos de origem vegetal.
Ainda é muito cedo para referenciar uma crise no setor de proteína animal, mas grande parte dos consumidores dos produtos de origem vegetal são os carnívoros assumidos que estão se permitindo experimentar e passam a ser classificados como flexotarianos porque eles não se definem exatamente num tipo de consumo. Navegam entre o vegano, vegetariano e carnívoro.
Assim, esse cenário todo reforça mais uma das tendências que serão amplamente debatidas na NRA Show 2019 em Chicago. Uma feira dedicada ao setor de foodservice e hospitalidade, com:
- mais de 2.300 expositores
- apresentação de chefs
- equipamentos
- palestras
- pelo menos 300 novos produtos lançados.
Ou seja, é mergulhar para aprender e não há espaço para miopia na velocidade de transformação que vivemos no foodservice brasileiro.
Nota sobre a GS&Libbra
Participe da Delegação NRA Show 2019 – GS&Libbra Estratégia & Gestão de Foodservice com co-realização da GS&IMR Portugal e do Instituto Foodservice Brasil, entre 16 e 21 de maio de 2019. Fale com nossa equipe de vendas: vendas@gsmd.com.br | tel.: (11) 3405-6696 | whatsapp: (11) 99777-2471.
Conteúdo de: Gouvêa Foodservice
Digitalize suas compras com a maior plataforma gratuita do foodservice NetFoods
* Imagem reprodução